O PASSO FINAL… PARA A FINAL
MIRAMAR 0 - BOAVISTA FC 4
Intervalo 0-3
Jogo no Pavilhão do Olival (VN Gaia)
Árbitros: Nélson Costa e Rui Novo da A. F. Porto
Constituição das equipas:
MIRAMAR
RICARDO ROCHA, WILSON, PEDRO, TIAGO e FÁBIO
Jogaram ainda:
IVO, ALENY, TIAGO “T” e DIOGO
BOAVISTA FC
JOTA PÊ, SÉRGIO, RICARDO RIBEIRO, BRUNO e RICARDO PEREIRA
Jogaram ainda:
TIAGO, DIOGO, MARCO ALMEIDA, CLÁUDIO, JOTINHA, ANDRÉ e MIGUEL
DISCIPLINA:
Amarelo a Fábio (8), Ribeiro (11) e Tiago (Miramar) aos 22 minutos
MARCADORES:
BRUNO (4), PEDRO (pb 9), RIC. RIBEIRO (14) e SÉRGIO (22)
Comentário:
Escreveu um dia, um poeta uma quadra que ficou eternamente gravada
“ Vem! Vamos embora,
que esperar não é saber.
Quem tem pressa faz a hora,
não espera acontecer”.
Levando esta quadra à letra, o Boavista entrou forte e decidido, mandando para trás das costas a possível - e natural - ansiedade que eventualmente sentia pela importância deste jogo, cujo resultado possível só poderia ser uma vitória. Outro resultado, faria ruir todo o trabalho de uma época.
Pressionando desde o inicio, em posição adiantada, o Boavista tomou conta do jogo e obrigou o Miramar a “estacionar” junto à sua área. Desde logo, ficou determinado que dificilmente os Gaienses teriam oportunidade de fazer algum golo, pelo que, a questão ficava reduzida a saber quanto tempo demorariam os axadrezados a marcar.
Demoraram pouco tempo, pois á passagem dos quatro minutos o Boavista abria o activo, isto depois de já ter falhado duas oportunidades. A pressão continuou e o Miramar não conseguia subir no terreno, jogando unicamente no seu meio campo, aceitando a superioridade axadrezada. Numa das muitas jogadas ofensivas o Boavista veria a beneficiar de um lance infeliz de um adversário a fazer auto-golo, vítima da pressão sentida na sua área.
Todos espectadores sentiram que o jogo estava sentenciado, mas os Panteras mantiveram a pressão procurando o golo do sossego. Que chegou aos catorze minutos. O domínio Boavisteiro foi constante até ao intervalo e deve registar-se que o Miramar, só à passagem dos vinte e dois minutos obrigaram o guardião boavisteiro a deter um remate digno desse nome.
O segundo tempo, foi diferente, claramente mais mal jogado, com uma melhoria do Miramar e uma diminuição de jogo do Boavista. Até aos dez minutos os Gaienses procuraram o golo e só a má finalização contribui para o não terem conseguido. Os Boavisteiros demoraram a controlar a partida e só pela passagem dos quinze minutos se libertaram da pressão adversária.
Com a passagem do tempo, o Miramar acusou o desgaste físico e o Boavista voltou a dominar totalmente o encontro e a criar oportunidades de golo.
Como corolário desse domínio, o Boavista aumentaria a vantagem para quatro golos. O Miramar merecia marcar pelo menos o tento de honra, mas nesse caso, o Boavista merecia igualmente transformar mais (vários) golos.
Jogo correcto, no qual se deve lamentar a lesão (preocupante) de um jovem Gaiense, sempre assistido pelo massagista Boavisteiro Carlos Alberto que com os seus conhecimentos manteve sempre a situação controlada até à evacuação do jovem para o hospital.
Arbitragem em excelente nível.
A opinião dos técnicos:
Carlos Rocha (Miramar)
A minha equipa está um pouco desmotivada. Quando aqui cheguei (na oitava jornada) tínhamos dois pontos e a missão era evitar a descida. Isso foi conseguido há cerca de um mês, pelo que a partir daí, a equipa baixou um pouco por falta de motivação.
Enfrentar uma equipa como o Boavista é muito difícil, já com motivação é díficil, quanto mais nesta situação e ainda com a agravante de o Boavista se apresentar muito decidida a vencer para ser campeões. Acabou por ser um jogo agradável. Desejo que o Boavista vença o campeonato e faça um excelente campeonato Nacional.
José Oliveira
Foi um bom jogo de futsal, no qual a nossa equipa foi superior. Conseguimos conquistar os três pontos, que nos permitem levar para o último jogo a decisão do campeonato. A primeira parte foi melhor e fizemos o resultado, na segunda parte tentei resguardar alguns jogadores e eles próprios, se resguardaram pensado no próximo jogo. com tudo isto, o segundo tempo foi inferior ao primeiro.